segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Swim back.

It's a new day.
It's new life.
It's all new.

And I'm going to where trees keep growing.
Be back in one piece.

What about the coffee?

sábado, 12 de julho de 2008

Ventos de chuva


E quando as núvens simplesmente aceleram como se corressem no céu,
quando as ondas quebram forte na beira,
quando tudo voa diante os olhos...
É não deixar a última rosa ser levada.
É segurar com força.
E deixar ir.
É ser o mesmo.
E deixar vir.
É sentir e deixar ser.
São apenas ventos de chuva.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Asas.

Do zero.
É sentir.
Sentir o frio.
Ver a vida.
É ver tudo aquilo que se esconde
debaixo dos nossos olhos a cada dia.

Olhar pro desejo.
E bater asas.
É viver.
Do zero.

Quem vai cuidar do café?

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O pôr-do-inverno.

Do Lat. deliriu
s.m.,
excesso de sentimento;
fig.,
exaltação;
entusiasmo;
Med.,
Desvio mórbido da razão contra o qual não valem a experiência nem a argumentação lógica e em virtude do qual o indivíduo se afasta cada vez mais da realidade.


"E quando é dia de acordar?", Ele perguntou.
"Acordar?!", indagou o pássaro, assustado e com suas penas ouriçadas. "Porque você iria querer acordar? Aqui você tem tudo o que não tem! Você já conhece este lugar..." disse, em um tom um tanto quanto defensivo.
Ele então encolheu os ombros, espalmou as mãos sobre o queixo e disse: "Mas Senhor, aqui nada é. Eu não entendo esse lugar. Olha para esta árvore, ou então para esse cogumelo, parecem ser feitos de pequenas gotas de sonho... Tenho medo daqui", já com os olhos cheios de lágrimas.
"Veja bem, pequenino, você sabe que dia é hoje?", perguntou o pássaro, com sua voz suave, quase que cantada.
Ele pensou e pensou, como se estivesse tentando se encontrar no tempo e então sussurou: "Hum... hum. Hoje é aquele dia..."
"Ora, não tente me deixar confuso. Diga-me, a quanto tempo você já está aqui?", então perguntou o animal, limpando as asas com seu bico.
"Bom, tudo o que eu me lembro é de estar à beira daquela linda cachoeira que encontrei escondida no fundo da casa da Senhora, então eu... Eu caí. Lembro de ter visto um lindo peixe azul, muito, muito grande, com uma cauda que mais parecia faixas, dançando coordenadamente na água... E ele veio até mim, depois quando percebi estava em cima desta núvem, pintando aquele arco-íris alí", Ele respondeu, apontando ao arco-íris ainda quase sem cor que saía da beira de sua núvem e sumia ao longo de seu caminho.
Ao ver a expressão no rosto do garoto, resolveu quebrar o gelo: "Então você é um pequeno pintor de arco-íris?!"
"Sou sim Senhor, é o que eu mais gosto de pintar nas revistinhas que a minha mamãe me dá. E ela traz uma diferente a cada dia", disse, levantando bem rápido e colocando os punhos nos quadris. "Sou o melhor que você já viu!"
Ele soltou uma leve risada, sacudindo as penas das asas e se inclinando sutilmente para a frente. "Diga-me, você gostaria de poder pintar este arco-íris até o final, e assim descobrir o que ele guarda de tão valioso?" Murmurou, tentando talvez, chamar a atenção do menino.
"Bom... Sim, mas... Eu sinto sono, quero acordar agora, e já disse, esse lugar me assusta, tô com friiio", disse o pequenino, agarrando os braços, em uma tentativa de se aquecer. Ele estava tremendo.
"Mas esse lugar é tão legal, eu posso lhe mostrar tudo! Você não gosta de andar nessas núvens? Não gostaria de poder pegar estrelas nas palmas das mãos? De voar por esse céu imenso, voar por entre a aurora boreal?! Por favor? Não durma...", disse o pássaro, deixando escorrer uma pequena lágrima, pelo seu longo bico vermelho-amarelado. "Veja bem! Seremos só eu e você, vendo a linda dança das flores nos campos lá em baixo, assistindo às estrelas cadentes ou nos deliciando com a fabulosa sinfonia que os ventos fazem quando cortam as...", disparou, em uma tentativa talvez malsucedida de convencê-lo a ficar... Mas Ele já se encontrava debruçado sobre o grande cogumelo cor de vinho com pequenas machas azul-claras em formas de notas musicais.
"As grandes árvores que cuidam de tudo lá em baixo...", continuou, em um rítmo quase parando, tentando limpar com as penas das asas, as lágrimas que agora escorriam em quantidade de seus pequeninos olhos. "Seríamos só eu e você... Por favor..."
O garoto já não parecia mais escutar, estava dormindo como um anjinho, enquanto o vento, ao mesmo momento em que tecia a mais bela sinfonia, soprava em seus cabelos, finos como uma suave seda.
"Nós dois...", sussurrava o pássaro, já sentindo uma dor em seu frágil coraçãozinho, pobre pequeno pássaro.
E o vento levava aquela pequena núvem adiante, por entre as mais belas estrelas, quase fazendo parte daquela linda correnteza de cores que era a aurora boreal.
Era o início de uma longa noite, sem tempo a contar. Eram os primeiros momentos de um sonho cheio de... Sonho.
"Por favor...", fazia de suas talvez-últimas palavras, o pássaro, que já sem forças abria suas grandes asas com penas azuis esverdeadas e se recostava em sua pequena núvem, agora sozinho, sendo levado - quem sabe - para o grande tesouro ao fim do mais belo arco-íris de todo aquele céu... com luas, estrelas candentes e gotinhas de sonho.


Delírio.


sexta-feira, 25 de abril de 2008

Sonhos.


I want to see the world, I want to live, be free like a bird, run through places I've never been, love like I never did. I need sparks in my eyes, I need love in my heart, I need a dream. And how come? How come I don't have a dream? I start feeling like I just be, no more sense, no more. I keep watching the sky, I keep chasing stars, I keep dreaming, day-dreaming. Why won't the stars guide me to the place I belong? Why won't the sky fall on me hands and show me real love? Somebody once said that, we make our purpose, we make of life what we think we must, and we do that by following our dreams and making them turn true, making them real and stop dreaming 'em to start actually living them. And I feel like nothing. I have no dream, I found no purpose, I found, I have no love. It's delicate. These last days I learned so much, so much that I couldn't expect. Some things just changed my way to see life and the thing is, what the hell am I? I need to stop being, I need to start making and living. And I need to start it now. I need love, I need the sky, I need the stars, I need a dream. Someone said that we make our purpose. So now, my purpose is to have a dream, and to have a purpose. My purpose is to find love, show love and give the best of me, to make anything better. Time keeps passing, why should we be? Time's making that old book we used to read go to waste, time's walking away, time's walking away...

"Some things in life may change.
And some things, stay the same.
Like time.

There's always time.
On my mind.
So pass me by.
I'll be fine.
Just give me time."


sexta-feira, 18 de abril de 2008

Bom, bom dia.

O dia acordou com gosto de novo.
Mal posso esperar pra saber o tem por vir.
Ponto.

this is the new year I expected for all this time

07:32 a.m

I got the feeling...


Fall from the stars.
Fall on my hands.
And I promise to take good care of you.
Because right now, that's all I need.